quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Donas de Casa Desesperadas
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Companhia de aviação associa-se a causa 'gay'

Certo é que a união de facto entre pessoas do mesmo sexo está legalmente reconhecida em Portugal desde 2001, pelo que "a celebração de compromisso" que o press release da agência de comunicação anuncia nada tem de novo ou de extraordinário - a não ser o facto, nunca antes verificado no País, de uma empresa usar a luta pelos direitos dos homossexuais para buscar visibilidade mediática.
As duas mulheres, que em Fevereiro de 2006 tentaram casar numa conservatória de Lisboa, recusaram esclarecer se vão receber alguma compensação monetária, ou em espécie, pela sua colaboração neste evento de marketing, adiando quaisquer outras declarações para conferência de imprensa convocada, pela mesma agência de comunicação, para as 13.20h de hoje, na pista do aeroporto. A convocatória de imprensa, enviada às redacções na segunda-feira, impunha inclusivamente um "embargo" noticioso "até dia 19", pelo que não foi possível obter esclarecimentos da própria companhia aérea (a EasyJet) ou de Jordi Petit, um activista espanhol do movimento LGBT que estará também presente na conferência de imprensa. "As declarações serão na conferência", disse Jordi ao DN.
Ainda assim, o DN conseguiu saber, junto da agência de comunicação (a Tinkle) que organizou o "acontecimento", que foram oferecidos a Teresa e Helena (assim como, presume-se, para as respectivas filhas, já ue o press release menciona a presença das crianças na "celebração") os voos de ida e volta assim como dois dias de estada em Espanha. Quanto à ideia do evento, surgiu, segundo a Tinkle, na sequência de um contacto das duas mulheres com a companhia de aviação, solicitando a realização da tal "celebração" a bordo.Esta afirmação é, no entanto, contraditada por um activista de uma associação LGBT portuguesa, que disse ao DN que a respectiva associação foi contactada por alguém que em nome da EasyJet solicitou contactos de casais homossexuais que quisessem "participar" num evento deste género. A associação não deu resposta à solicitação, mas a agência acabaria por conseguir chegar à fala com Teresa e Helena, contactando o advogado que as representa na sua intenção de casar. Luís Grave Rodrigues diz ter recebido um telefonema "de uma agência de comunicação" propondo o "acontecimento" há semanas, "no auge da controvérsia sobre o anúncio da cerveja Tagus" (anúncio que foi acusado de ser homofóbico por várias associações, tendo sido retirado). Grave Rodrigues deu o contacto das duas mulheres mas diz tê-las desaconselhado de aceitar a proposta.
O evento de hoje, que o professor de jornalismo e ex-provedor do leitor do DN Mário Mesquita vê como aquilo a que se dá o nome de "pseudo-acontecimento" surge-lhe revelador, até pela

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
My Own Private Idaho (1991) - Rapazes Selvagens

"Lembro-me de um rapaz lindíssimo com uma pele perfeita, sem uma mácula, e uma cabeleira lisa, rebelde a esvoaçar ao vento. Uns lábios vermelhos, tão vermelhos, que hoje quando o recordo é a primeira coisa que me vem á cabeça… ”É prostituto”, alguém disse. Mas na ingenuidade dos meus 15 anos pensei que ele era um rapaz selvagem. Talvez, como um unicórnio, impossível de domar… "
Nunca tentem domar um rapaz selvagem!
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
A Europa unida pelos Direitos Fundamentais

A Carta engloba assim vários outros documentos, lei e regulamentos já reconhecidos pela UE e regula os direitos dos cidadãos dotando-os de força legal. Juntamente com o Tratado de Lisboa esta Carta terá que ser agora ratificada pelos 27 estados membros da União.
A International Lesbian and Gay Association (ILGA) – Europe, comemorou a notícia e reafirmou a urgência de ratificação do Tratado de Lisboa, afirmando ser o novo documento um avanço ainda maior para toda a comunidade LGBT no continente.
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Associação ILGA Portugal lança livros infantis para todas as famílias

O lançamento, que contará com a presenças dos autores Javier Termenón ("De onde venho?"), Wieland Pena e Roberto Maján ("Por quem me apaixonarei") terá lugar na Livraria Bulhosa de Entrecampos, no Sábado, 15 de Dezembro, pelas 17h. A apresentação dos livros será feita por Miguel Vale de Almeida.
Os livros estarão à venda pelo preço unitário de 10€ nas livrarias Bulhosa e Barata, a partir do dia 16 de Dezembro. Também os podes pedir directamente para o nosso mail: gay.alentejo@gmail.com
sábado, 8 de dezembro de 2007
Sexacessorios

O

Alguns dos anéis estão fabricados com uma correia de couro plana com fechos ou velcro para fecha-lo. São ajustáveis e de fácil remoção. Alguns homens costumam depilar-se ou barbear-se a base do pénis para evitar que a correia se entrelace com os pelos púbicos.
Existem anéis não ajustáveis de alumínio ou de borracha de vários tamanhos e grossuras. O pénis deve estar flácido no momento de colocar ou retirar o anel. O perigo que se corre ao usar este tipo de anel muito apertado por um grande período de tempo é danificar os vasos sanguíneos da base do pénis. Não se recomenda o uso de esta classe de anel a diabéticos e portadores de doenças nervosas.
Com a aparição de drogas como o viagra, os anéis deixaram de ser tão usados como o eram antes.
U

Os principiantes deveriam começar por exprimentar com um de tamanho pequeno e usar muito lubrificante. Usar preservativo nos vibradores faz com que a sua limpeza seja mais fácil. Por razões de sexo seguro, os vibradores não devem ser partilhados.
A maioria dos homens costumam usar as suas mãos para segura-los e manobra-los em vez de usar arneses. Quando se usam estando sozinho, os vibradores com asa são muito práticos.

Os butt plugs costumam utilizar-se para relaxar os músculos do esfíncter com o objectivo de pré-aquecer o ânus antes de uma penetração mais profunda. Alguns estão desenhados especificamente para estimular a próstata.

Qualquer objecto que possa ser usado para aplicar pressão nos mamilos pode ser utilizado, como por exemplo molas da roupa ou clips de mola.
Nalguns casos, colocam-se pesos nas pinças para aumentar a força aplicada nos mamilos. Isto impede que a pessoa que os usa não possa efectuar movimentos bruscos, o qual lhe poderia provocar lesões.
Algemas

As algemas apresentam-se em todo o tipo de estilos e tamanhos; metal, que podem ter couro ou veludo para ter um efeito de suavidade.Habitualmente são usadas para algemar os braços às pernas da cama ou à cabeceira, ou ainda para colocar os braços à frente ou à retaguarda do corpo.
Corda, tecido ou couro também podem ser utilizados para atar os punhos. As gravatas de seda podem ser difíceis de retirar rapidamente, especialmente se humedecidas. Nestes casos é bom ter umas tesouras à mão.
Assegurar-te que este tipo de actividades é de comum acordo e que esta dinâmica inspire confiança em ambas partes. Os ossos e os ligamentos das articulações são muito frágeis, pelo que há que ter o cuidado de não usar peso e de não realizar ataduras muito apertadas. Também há que ter em conta se a circulação sanguínea não é cortada e esta chegando aos dedos.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
A origem do Movimento Civil LGBT
Na noite de 28 de Junho de 1969 uma rusga habitual no Stonewall Inn, um bar gay – que, por sê-lo, era alvo frequente de acções policiais em que o comportamento dos agentes era sempre verbalmente agressivo – não acabou como as outras. Uma mulher resistiu à detenção e as cerca de duzentas pessoas que esperavam à porta do Stonewall (o bar havia sido esvaziado pela polícia) responderam a um grito de denúncia de «violência policial!» atirando garrafas, pedras e moedas contra os agentes. Como era sábado à noite e o Stonewall Inn ficava em Greenwich Village, uma zona de Nova Iorque que corresponde ao Bairro Alto enquanto zona de vida nocturna, rapidamente duplicou o número de pessoas envolvidas no protesto.
Os agentes da polícia refugiaram-se no bar, barricando-se, e só não houve tiroteio porque no momento em que um dos agentes ia disparar através de uma janela se ouviram as sirenes dos carros da polícia que traziam reforços para tentar controlar os protestos.
Nas três noites seguintes houve mais manifestações na Christopher Street, a rua onde ficava o Stonewall Inn (que, apesar de ter ficado destruído, foi limpo e arrumado e abriu novamente na noite de 29 de Junho), tendo essas noites ficado na memória das pessoas.
Os motins da Christopher Street não foram, contudo, os primeiros protestos e gestos de desobediência civil. Já em 1961 tinha havido um protesto à porta de esquadra que durou um par de dias. A multidão exigia a libertação de dois detidos (durante uma rusga num bar gay ) e ameçava invadir a esquadra se a polícia não conseguisse provar que os detidos se encontravam bem.
Antes desta altura as únicas acções levadas a cabo em defesa dos direitos dos gays e das lésbicas (na altura ainda não existia consciência de que muitos dos problemas que afectam bissexuais e transgenders são comuns aos dos gays e das lésbica) eram acções de organizações conservadoras, que defendiam uma imitação acrítica dos modelos heterossexistas patriarcais. Nos EUA a mais famosa foi a Matachine Society e na Europa foi a francesa Arcadie (esta mais virada para o meio académico e artístico que para o público e a classe política).
Entre 1850 e 1933 houve também um importante movimento, na Europa central, de luta contra a criminalização dos actos sexuais entre pessoas do mesmo sexo e do travestismo. O país onde o movimento se organizou e fez intervenções públicas de forma mais consistente foi a Alemanha, tendo o sexólogo Magnus Hirschfeld sido o seu mais carismático líder. Mas a chegada dos Nazis ao poder acabou, através de uma repressão brutal, com o movimento (Hirschfeld era homossexual e judeu e teve de fugir).
Mas este movimento pecava por usar como argumento para combater a criminalização da homossexualidade a ideia de que se tratava de uma condição inata ainda mal estudada pela medicina (a Medicina estava a tomar o lugar da Igreja enquanto entidade controladora do opinião pública e das reformas da sociedade). Hirschfeld havia retomado a ideia do «Urning» (homem que ama outro homem) apresentada por Karl Heinrich Ulrichs (considerado o primeiro activista gay da era moderna, por ter publicado uma série de doze panfletos e ter assumido publicamente a sua homossexualidade). Tal como Ulrichs, Hirschfeld acreditava que as pessoas homossexuais eram «hermafroditas psícológicos/as» e chamou-lhes o «terceiro sexo». Embora a ideia de Ulrichs tenha sido usada pela classe médica para apontar os «Urnings» como doentes, Hirschfeld recuperou-a durante algum tempo graças à sua reputação de investigador pioneiro. Mas a recuperação temporária da imagem dos homossexuais foi-se quando Hirschfeld foi acusado de vender patentes de remédios inúteis e de extorquir dinheiro a homossexuais alemães “no armário” para financiar a sua causa.
Hirschfeld publicou também teorias hormonais da homossexualidade, o que levou a que outros tentassem “curar” a homossexualidade através na injecção de hormonas nos “doentes”.
O movimento tal como o conhecemos hoje, com ONGs e campanhas de (in)formação do público, desenvolveu as suas linhas ideológicas orientadoras durante os anos 70 (a época da teorização da Revolução Sexual, do ambiente andrógino e bissexual do glam rock, da celebração do indivíduo e da análise epidemiológica dos primeiros casos de SIDA – na altura, o «cancro gay »).
Devido à imagem de «origem da doença» e de «ameaça à saúde pública» o movimento LGBT viu-se activamente envolvido nas organizações de apoio às vítimas do VIH/SIDA (até porque, devido às políticas seguidas pelas administrações Reagan, o grosso das vítimas era, ainda, composto de homossexuais). A experiência do combate à SIDA permitiu ao movimento desenvolver as capacidades organizativas e de gestão de ONGs, bem como de organização de campanhas de massas, tendo a luta contra a SIDA servido, inadvertidamente, de escola para a criação de associações LGBT.
Nos anos 90, nos países onde a epidemia da SIDA parecia estar controlada e o público informado, assitiu-se a uma série de campanhas que resultaram na aprovação de legislação anti-discriminação e na mudança de mentalidades. Assim, se é um facto que a homofobia ainda grassa, também é verdade que foram eleitas ou nomeadas pessoas assumidamente LGBT para cargos públicos/políticos e que a homossexualidade deixou de ser um assunto proibido para passar a ser uma realidade abordada nos filmes e séries de televisão (nem sempre de forma correcta), nos telejornais (onde, infelizmente, parece imperar a filosofia de «quanto mais espectacular e aberrante, melhor») e em algumas salas de aula (geralmente o local onde são proferidas asneiras sem que as/os professoras/es disso tenham consciência).
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Campanha relógios Dolce & Gabbana
A marca Dolce&Gabbana mostra na tv portuguesa a realidade que alguns teimam em esconder. Não é a primeira vez que tal sucede mas é concerteza uma aposta arrojada da marca e muito mais neste Portugal que teima em se fechar no armário.
domingo, 2 de dezembro de 2007
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
O que é a SIDA?

O VIH é um vírus bastante poderoso que, ao entrar no organismo, dirige-se ao sistema sanguíneo, onde começa de imediato a replicar-se, atacando o sistema imunológico, destruindo as células defensoras do organismo e deixando a pessoa infectada (seropositiva), mais debilitada e sensível a outras doenças, as chamadas infecções oportunistas que são provocadas por micróbios e que não afectam as pessoas cujo sistema imunológico funciona convenientemente. Também podem surgir alguns tipos de tumores (cancros).
Entre essas doenças, encontram-se a tuberculose; a pneumonia por Pneumocystis carinii; a candidose, que pode causar infecções na garganta e na vagina; o citomegalovirus um vírus que afecta os olhos e os intestinos; a toxoplasmose que pode causar lesões graves no cérebro; a criptosporidiose, uma doença intestinal; o sarcoma de Kaposi, uma forma de cancro que provoca o aparecimento de pequenos tumores na pele em várias zonas do corpo e pode, também, afectar o sistema gastrointestinal e os pulmões.
A SIDA provoca ainda perturbações como perda de peso, tumores no cérebro e outros problemas de saúde que, sem tratamento, podem levar à morte. Esta síndrome manifesta-se e evolui de modo diferente de pessoa para pessoa.
terça-feira, 27 de novembro de 2007
Orgulho Hetero!?

Não estamos orgulhosos da nossa orientação sexual, deixamos isso – e quaisquer definições de “normalidade” – para heterossexuais homofóbicos. Temos orgulho, sim, de escolhermos vivê-la, mesmo quando isso faz de nós alvos de discriminação e violência. Temos orgulho por oposição à vergonha. Temos orgulho nas lutas de longo prazo que tant@s travaram e travam contra a criminalização ou medicalização das nossas identidades e pela construção árdua dos nossos movimentos sociais.
Temos orgulho na força, no esforço, nos sacrifícios que tantas pessoas LGBT assumiram ao longo da História para sair do armário e exigir dignidade. Temos orgulho na imensa variedade das nossas expressões e formas de expressão. O orgulho LGBT é necessário como o “black is beautiful” foi necessário nos anos 60 norte-americanos: como então, muit@s de nós continuamos a sentir culpa, vergonha e auto-depreciação por aquilo que somos. Sem orgulho, as novas gerações LGBT em tantos países estariam condenadas à mesma existência clandestina que os seus predecessores combateram. No processo da sua auto-descoberta, muitas gerações têm tido, pela primeira vez, a possibilidade de crescerem como LGBT com referências positivas do que isso significa, e com menos referências negativas.
Nenhum outro motivo senão Orgulho motivou a histórica revolta de Stonewall - na origem do actual movimento lgbt -, quando o desejo de dignidade se traduziu em resistência à violência policial. Quando a nossa vida pessoal condiciona os nossos direitos cívicos, deixa de ser “privada” e torna-se “política”. E precisamos de ser visíveis hoje para que amanhã não tenhamos necessidade disso, quando as pessoas deixarem de ser definidas com base na sua identidade sexual ou de género.
“Dar a cara” continua, infelizmente, a ter consequências negativas. Mas é mesmo por isso que é preciso que cada vez mais gente saia do armário ou, pelo menos, se envolva com o associativismo LGBT: para inverter essa situação injusta. Para que um dia “dar a cara” seja tão natural como lavar os dentes e seja tão banal que não acarrete discriminação.
A homofobia é um sistema político na sociedade que temos.Orgulho e activismo, armas contra a violência homofóbica e transfóbica e a sua promoção!ORGULHO É PROTESTO!
mais informações em: http://panterasrosa.blogspot.com/
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Festival de Cinema Gay em Badajoz

Ao longo da semana serão apresentadas 3 projecções diárias, a saber:
Dia 19, Filmoteca de Extremadura, Centro de Ocio Contemporaneo (COC), na Av. Principal do Bairro de San Roque
20h - Hedwig and the Angry Inch, de John Cameron Mitchell, USA, VOS
22.30h Zero degrees of Separation, de Elle Flanders, Canada, VOS
Dia 20, Filmoteca de Extremadura, COC
20h El tiempo que queda, de François Ozon, Francia, VOS
22.30h Los Testigos, de André Techiné, Francia, VOS
Dia 21, Filmoteca de Extremadura, COC
20h Wild tigers I have known, de Cam Archer, UK, VOS
22.15h La buena voz, de Antonio Cuadri, España, VE
22.30h Fremde haut, de Angelina Maccarone, Alemania y Austria, VOS
Dia 22, Filmoteca de Extremadura, COC
20h Boy Culture, de Q. Allan Broka, USA, VOS
22.15h La ventana de enfrente, de Ferzan Ozpetek, Italia, VOS
22.30h Barcelona, un mapa, de Ventura Pons, España, VE
00.30h, La Fiesta del Arrabal, Badajoz
Dia 23, Filmoteca de Extremadura, COC20h Another Gay Movie, de Todd Stephens, USA, VOS
20.15h Clandestinos, de Antonio Hens, España, VE
22.15h Shortbus, de John Cameron Mitchell, USA, VOS
22.30h No basta una vida, de Ferzan Ozpetek, Italia, VOS
00.30h La Noche más Golfa, la noche más Queer
Dia 24, Teatro Lopez de Ayala
21.30h, Gala FanCineGay, Com entrega dos prémios FanCineGay, Ley del Deseo, Ocaña e Somos Iguales. Apresentada por Jimmy Roca e com a actuação do seu ballet e Gene García & the Moochers. Seguida de festa do 10º aniversario no COC.
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Novela "Duas Caras" da Globo/SIC com personagem gay

É um momento de ruptura, com certeza. Pois o sonho vivido pelos pais de terem um filho “homem” que jogará futebol com o pai, que irá coçar os tomates e assobiar quando uma menina passar, ou aquela velha opinião formada sobre que as meninas têm que gostar de bonecas e brincar às casinha, vai por água abaixo. Há uma situação dialógica no sentido de que os pais ficam em dois âmbitos: o de agirem como seres convencionais e machistas, ou como pais que realmente se preocupam com os filhos e com esse momento vivido por eles. É preciso sim, abrir um canal de discussão em torno disso, até mesmo pela família ser a base estrutural da vida de qualquer ser humano. Reinventar-se e reestruturar-se são as palavras chaves. Aceitar um filho ou uma filha com orientação sexual gay, não é realmente fácil para o pai que sempre esperou por um filho nos padrões ditos normais. No entanto, é necessário viver esse momento com sabedoria e respeitar a individualidade de cada um. Ter a oportunidade de dialogar é importantíssimo nessa situação, para ambos. Assumires-te como tu és, é imprescindível, pois só assim terás libertação.
Por Alexandro Soares
domingo, 11 de novembro de 2007
Bandeira Gay

A bandeira de 6 cores tomou o mundo e hoje serve de sinal em bares e casas nocturnas que aceitam gays e lésbicas sem restrições. Também é um item indispensável em qualquer manifestação pró direitos humanos GLBT.

Cada cor tem um significado: o vermelho é a vida, o laranja o poder, amarelo é a luz, o verde a natureza, o azul a arte e o violeta o espírito. Na nova versão, a primeira cor - antes do vermelho - será o rosa significando a sexualidade e por último - depois do violeta - o índigo que significa harmonia.


sexta-feira, 9 de novembro de 2007
Prémio Arco-Íris 2007

No ano de 2007, a Associação ILGA Portugal decidiu atribuir o Prémio Arco-Íris a- Elza Pais- Francisco Pinto Balsemão- ‘A Outra Margem’ – Luís Filipe Rocha- Pedro Abrunhosa- ‘As Tardes da Júlia’ em reconhecimento pelos seus contributos para uma democracia mais aberta, inclusiva e verdadeira, baseada na valorização da diversidade e na igualdade de direitos.
Estão confirmadas as presenças ou representações de tod@s @s premiad@s.
Está desde já convidad@ a assistir à cerimónia de entrega pública do Prémio Arco-Íris que se realiza no dia• 10 de Novembro (Sábado), às 18h, no• Centro LGBT R.S. Lázaro, 88 (ao Martim Moniz).
Na sequência da cerimónia, será servido um porto-de-honra comemorativo.Por volta das 23h, num tom totalmente diferente, poderá comemorar connosco os 10 anos do Centro Comunitário, ao som da música escolhida pelo DJ Irmão Lúcia. Apareça!
Instituído em 2003, o Prémio Arco-Íris foi nesse ano atribuído a Ana Marques e Gabriela Moita.No ano seguinte, foram galardoados Ana Sá Lopes, Augusto M. Seabra, Eduardo Prado Coelho e foi também criado o Prémio Arco-Íris Instituição, atribuído à Assembleia da República. Em 2005, foram premiados Fernanda Câncio, Júlio Machado Vaz, Rui Vilhena pela telenovela "Ninguém como tu", The Gift e a W/Portugal (Instituição). No ano de 2006, o Prémio Arco-Íris foi atribuído a ‘Aqui não há quem viva’, Teresa Guilherme Produções; à peça ‘Laramie’, Teatro Municipal Maria Matos (Diogo Infante, Direcção Artística); a Luís Grave Rodrigues, Helena Paixão e Teresa Pires pela primeira tentativa de casamento entre pessoas do mesmo sexo em Portugal; a São José Almeida; e à Unidade de Missão para a Reforma Penal (Instituição).
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Patrão da SIC recebe prémio Arco-Íris

A cerimónia de entrega dos prémios está marcada para sábado, dia 10 de Novembro, às 18h00, no Centro Comunitário Gay e Lésbico de Lisboa.
O CM tentou contactar Francisco Pinto Balsemão, mas o presidente da Impresa encontra-se no estrangeiro, devendo regressar ao País na próxima quinta-feira.
Por Isabel Faria/Correio da Manhã
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Engatar na net

Todos conhecemos histórias de um amigo que marcou encontrar-se com outro que, afinal, não era louro nem tinha os olhos azuis, nem 19 anos, mas existem histórias de amigos que se conheceram há 4 ou 5 anos e que continuam como namorados, ainda que um seja de Castro Verde e outro de Leiria.
Os chats evoluíram, já não servem só para teclar e passar o tempo, senão que possibilitam colocar os parâmetros de procura para encontrarem o que precisam ou desejam. São os portais que foram aparecendo, nos quais crias um perfil com informação mais detalhada sobre quem procuras, com fotografia e uma infindável relação de dados com os quais poderás perder horas a preencher.
Há quem diga que esta “oferta virtual” é apenas um boneco que nos inventamos de nós próprios. São muito frequentes os perfis sem foto que procuram discrição, talvez porque a maioria uma relação heterossexual e o fazem para matar a sua própria curiosidade. Também abundam os perfis dos tímidos que não colocam foto, nem características, aguardando que a sorte lhes bata à porta. O grupo dos casados é enorme e cada vez mais procurado.
As mentiras suaves são as mais habituais: O adolescente diz-se mais velho, e o mais velho diz-se mais jovem; o alto diz-se mais baixo e o baixo mais alto; o castanho claro dos olhos transforma-se em verde para alguns, para não falar da não correspondência que existe, muitas vezes, entre as fotos com a realidade.

A decepção é uma coisa frequente no primeiro encontro para aqueles que combinam conhecer-se. Nesse primeiro encontro a história pode ficar-se pela decepção, ou a pessoa “decepcionada” pode esquecer toda a ideia prévia que se tinha feito do outro e começar do princípio e de novo a conhece-lo tal qual ele é. O olhar, o tom de voz, a forma de movimentar as mãos, mexer no cabelo e outros elementos da linguagem não verbal são coisas que ainda hoje a máquina não consegue transmitir à distância.
Parece que a maneira de encontrar namorado e até de relacionar-nos com os outros evoluciona até esse contacto cibernético. Podemos até intuir se uma pessoa é mais ou menos carinhosa dependendo de quantas carinhas amarelas sorridentes nos coloca no Messenger, se é nervoso ao confundir letras do teclado quando nos escreve, se não lhe interessamos ao tardar em responder-nos, se é egocêntrico só tendo como foto a sua cara ou se até é convencido quando a muda constantemente. Sabemos a importância que para ele tem a família e os amigos pela forma como a eles se refere. Podemos saber se mente se as suas respostas coincidem com o passar do tempo, a sua impaciência se pergunta a toda a hora: “tas? Cais-te”, as suas intenções vendo as suas perguntas.
Os defensores do chat e dos contactos através da internet dizem que é a

O resultado é um paradoxo, pois a procura do não estar sozinho, partilhar algo com os outros... transforma-se, por vezes, em algo difícil de encontrar e que pode levar-nos à clausura dos nossos quartos, deixando de estar com uns primos por pensar que os do chat nos vão entender melhor, e no final encontremos aborrecimento e, mais estranho, solidão.
Javier Fernandéz
Tradução GayAlentejo
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
A Jihad for Love
O cineasta Parvez Sharma, indiano radicado em Nova Iorque (E.U.A), realizou o documentário A Jihad For Love apresentando uma diversificada galeria de retratos das vidas de muçulmanos gay filmado em 12 países, que pretende contrariar a ideia de um Islão monolíticamente homofóbico.
A entrevista que deixamos acima explica bem o que se passa o médio oriente em relação aos gays e as dificuldades para a realização deste documentário.
Mais informaçoes aqui: http://www.ajihadforlove.com/about.html
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Mr. Bear da Estremadura Espanhola

quinta-feira, 25 de outubro de 2007
A OUTRA MARGEM

FICHA TÉCNICA
Título: A Outra Margem
Título original: A Outra Margem
Realizador: Luís Filipe Rocha
Elenco: Filipe Duarte, Maria João Luís, Tomás de Almeida, Maria d'Aires, Sara Graça, Pompeu José, Teresa Faria, Francisco Brás e Santos Manuel
Classificação: M/12
Ano: 2007
País: Portugal
Género: Drama
Cor: Cores
Veja o Trealer aqui

Em "A outra margem", filme de Luís Filipe Rocha, Filipe Duarte, de 34 anos, interpreta o papel de Ricardo/Vanessa Blue, que perde a vontade de viver depois do seu companheiro se ter suicidado.
Em entrevista à Lusa, Filipe Duarte explicou que encarou esta personagem da mesma forma que aceitou todos os outros papéis da sua carreira, mas este valeu-lhe o prémio de melhor actor, em ex-eaquo com o actor Tomás Almeida, no Festival de Montreal, no Canadá.
Para ser Ricardo e Vanessa Blue, Filipe Duarte contou com a colaboração de Fernando Santos, travesti profissional, que o ajudou ao nível físico e sentimental.
"Foi uma ajuda primordial e um gozo muito grande sentir que tinha algum tempo para chegar mais fundo e não fazer uma imitação", sublinhou Filipe Duarte.
Durante um mês de ensaios e trabalho na Comuna com Fernando Santos, Filipe Duarte aprendeu a ser Ricardo.
"Ele [Fernando Santos] foi muito exigente e sempre me disse que tinha que acreditar naquilo que estava a fazer", recorda Filipe Duarte, que participou no filme em 2006.
Em "A outra margem", Filipe Duarte contracena com Maria d´Aires (irmã), Tomás Almeida, o seu sobrinho, Horácio Manuel (pai) e Sara Graça (ex-noiva).
É com Tomás de Almeida, jovem actor do grupo Crinabel e portador de trissomia 21, que Filipe Duarte tem algumas das cenas mais comoventes do filme, nos momentos em que a sua personagem recupera a alegria de viver nos contactos com o sobrinho Vasco.
Filipe Duarte diz que estava com algum receio em saber como a personagem Ricardo iria sair: "Fizemos umas primeiras filmagens em Amarante, voltei para Lisboa, fiz mais um ensaios e no momento de voltar a filmar saiu a Vanessa Blue".
"Mas saiu a partir do Ricardo", sublinha Filipe Duarte.
Filipe Duarte chega a "A outra margem" com um sólido percurso no cinema, onde se destacam as particiapções em "A Costa dos murmúrios", de Margarida Cardoso, "Um tiro no escuro", de Leonel Vieira, ou "O milagre segundo Salomé", de Mário Barroso.
Actualmente a participar no filme "Entre os Dedos", de Tiago Guedes e Frederico Serra, Filipe Duarte conta ainda com trabalhos em televisão, entre os quais as séries "A Ferreirinha" e "João Semana".
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Professor de Harry Potter é gay

A autora dos livros de Harry Potter confirmou os rumores que há algum tempo andavam a circular. Albus Dumbledore, director da escola de magia de Hogwarts é gay. Segundo a CNN, foi perante uma «casa cheia» no Carnegie Hall que J.K. Rowling revelou: «Dumbledore é gay». A revelação surgiu em resposta a uma pergunta de um fã que quis saber se o director de Hogwarts encontrou o «amor verdadeiro».
A autora explicou depois que Dumbledore se apaixonou pelo rival Gellert Grindelwald, mas acabou por se decepcionar com ele. «Estar apaixonado pode cegar-nos», disse J.K. Rowling, que adiantou que este amor foi a «grande tragédia do feiticeiro».
J.K. Rowling não teme que esta revelação seja mal vista pelos grupos mais conservadores. Recorde-se que os livros já foram duramente criticados por muitos católicos, que a acusam de promover a bruxaria. Mas a autora diz que vê a sua obra como «um argumento a favor da tolerância».
Casal de lésbicas recorre ao Tribunal Constitucional
Lusa/SOL
