Antes mesmo de iniciar a disputa Democrata pela indicação do nome as eleições presidenciais norte americanas, Hillary Clinton já havia dado entrevista a publicação "The Advocate", ganhando assim a simpatia de boa parte do eleitorado LGBT dos Estados Unidos. Porém, não foi o que aconteceu com o adversário de Hillary, o outro candidato do Partido Democrata, Obama, o que levou a que este fosse pressionado pela população gay a dar mais importância a esse segmento da sociedade.
Em entrevista concedida a revista "The Advocate", a mais antiga do planeta no segmento gay, Barack Obama justificou a falta de entrevistas dizendo que, "a imprensa gay pode sentir que eu não estou dando amor suficiente, mas basicamente toda a imprensa sente-se desse jeito". Disse ainda que em vários de seus discursos ele ataca a homofobia e defende direitos para os homossexuais. Na entrevista, a revista questionou-o sobre o que ele poderia de efectivo conquistar para a comunidade gay, caso seja eleito presidente. Barack Obama respondeu afirmando que pode assinar uma legislação que acabe com a discriminação nos locais de trabalho contra os homossexuais, por exemplo. Referiu ainda que gostaria de criar legislação para proteger os transexuais, apesar de acreditar que tal será difícil, pois o congresso norte-americano é muito conservador.
Sobre a união civil, o Senador disse que vai lutar para que os casais homossexuais tenham os mesmos direitos federais que os casais heterossexuais. Noutra polemica, sobre homossexuais no serviço militar, disse ser contra a política do "não pergunte, não responda", mas que se for eleito não exigirá dos líderes das Forças Armadas que combatam publicamente a proibição.