A Comissão Nacional para os Direitos Humanos da Grécia está a pressionar o governo para que este reconheça os direitos dos casais homossexuais. Um passo muito significativo neste que é um dos países mais conservadores da UE, e que teve apenas em 2005 a sua primeira marcha LGBT.O Governo grego abriu o debate sobre o casamento homossexual, ao propor o reconhecimento das uniões de facto. O ministro da Justiça, Costsis Hadzidakis, apresentou uma proposta para rever o direito familiar, e logo as associações de defesa dos direitos dos homossexuais - e a seguir, a Igreja Ortodoxa - perguntaram se o reconhecimento das uniões de facto não se poderia estender aos casais homossexuais. O debate está a lavrar na sociedade grega, com a opinião pública dividida: 48,3 por cento dos cidadãos está contra a legalização das uniões gay, enquanto 45,1 por cento é a favor.