terça-feira, 15 de abril de 2008

Candidata Hillary escreve no maior site lésbico dos EUA

A candidata Hillary Clinton fez um movimento estratégico sem precedentes ao ter publicado um artigo no site lésbico OurChart solicitando o voto das leitoras daquele site.

A escolha deste site não foi obra do acaso mas sim uma definição estratégica dado que o OurChart é a maior rede virtual lésbica, e, a procura por parte dos candidatos pelo voto das mulheres é crucial neste momento.

A resposta por parte das internautas e usuárias daquele site foi enorme com uma avalanche de resposta a Hillary, comentando as suas palavras.

Neste artigo de opinião a candidata pede o voto, não só pelas promessas que possa fazer mas antes pelas acções que Hillary, como a sua implicação nas reivindicações do colectivo gay: de facto ela enquanto Senador de Nova Iorque defendeu o casamento gay em 2006, tendo estabelecido uma estratégia junto das associações LGBT do estado de N.Y.; pertence à Fundação Matthew Shepard que tem como objectivo evitar os “Crimes de Ódio” e para conseguir a aprovação das uniões de facto no Senado dos EUA; também se refere ao trabalho realizado junto de vários grupos que lutam pela prevenção do VIH e pelo acesso gratuito de medicamentos para todos; também faz parte de uma comissão, conjuntamente com 130 pessoas LGBT com o objectivo de permitir a pessoas fora do armário o acesso à carreira militar; isto já para não falar na sua participação em algumas marchas do Orgulho Gay.

Mas mais incrível num politico desta dimensão é o facto de admitir os seus erros e os do seu marido, como o famoso ‘Don’t Ask Don’t Tell’, forma inusual de ter militares gay nas suas tropas: Não perguntes! Não Contes!

A minha mãe era uma conservadora republicana que manteve os seus pontos de vista tradicionalistas a maior parte da sua vida. Mas nos seus últimos anos de vida, um casal gay que vivia ao lado da sua casa, foram os alicerces que lhe permitiu levar de forma mais ligeira e com mais conforto, à medida que piorava a sua doença. Foram estes vizinhos que a levaram pela mão até aos seus últimos dias”, relata-nos Hillary, terminando: “Se a minha mãe pode evoluir, os EUA podem evolucionar!

Pode ver este artigo completo em

http://www.ourchart.com/node/299303