Por: Érika Montecinos Urrea
Traduçao: GayAlentejo.tk
O tema parece ter morrido à nascença, mas de qualquer forma queremos saber o que pensam as Lésbicas ou Gayelles alentejanas e portuguesas. A nível mundial o debate está aberto havendo quem argumente que não é assunto para discussões enquanto outras tenha vestida a camisola desta campanha, iniciada por um grupo dos E.U.A. que argumentam que “Lésbica” é ofensivo e pouco “cool”. As mais activistas acusam-nas de lesbofobia interiorizada, as mais intelectuais de ignorantes e as que olham de longe está confusão, simplesmente, é lhes indiferente. E tu que opinião tens?
Um sem numero de paginas gays dirigidas a homens, têm dado eco á noticia. Também as importantes revistas internacionais deram ao tema espaço nas suas publicações para esta campanha que iniciou um grupo de amigas da costa oeste dos E.U.A. para modificar o nome “Lésbica” às lésbicas pelo de “Gay Elle”, uma mistura do vocábulo anglo-saxónico com o francês e que passaria a ser o modo contraposto de “Gay” que como é sabido significa “alegre” e “divertido”.
Estas pioneiras amigas enviarão milhares de correios electrónicos massivos anunciando o descobrimento e gerando todo o tipo de debates, algumas defenderam o conceito e outras aceitando a nova ideia por a considerarem mais “cool”, mais moderna, mais “chic” e sem carga, segundo elas, pejorativa que a sociedade colocou ao amor entre duas mulheres. Dizem ainda que querem assimilar-se aos seus pares “gays” que segundo elas , conseguem ganhar mais simpatia entre os e as heterossexuais. Mas não se ficou por aqui a ideia destas amigas, para ajudar a defender o novo vocábulo criarão um sitio na Internet especial para esta campanha. (http://www.sapphicchic.com/).
“A palavra lésbica é antiquada; não é representativa dos tempos modernos e de pessoas com um pensamento moderno. Lésbica não soa a alegre e divertido e não tão ligeira como a palavra “gay”, argumentam elas no seu site. “Pelo contrario, lesbica, soa a solitária, perdedora ou pior. E as mulheres gays merecem mais, e não menos”, terminam desafiantes.
Contudo, as lésbicas mais activistas não se deixarão amedrontar e orgulhosas saíram defendendo o termo que as identifica: “Eu sou quem sou e defende-lo-ei sem importar-me o que me queiram chamar”, disse uma mulher. “Se sou lésbica, o mundo deve respeitar-me. Não preciso rebaptizar-me para que me respeitem”, rebate.
Lésbica de Lesbos
Segundo a Wikipedia, o termo lésbica originalmente referia-se somente às habitantes da ilha de Lesbos, na Grécia. Na antiguidade, entre os séculos VI e VII a.C., morava naquela ilha a poetisa Safo, admirada por seus poemas sobre amor e beleza, em sua maioria dirigidos às mulheres. A sua obra, vasta e de alta qualidade, foi quase totalmente destruída por Gregório VII, no século XI. Por esta razão, o relacionamento amoroso entre mulheres passou a ser conhecido como lesbianismo ou safismo.
Muitos termos foram usados para descrever o amor entre mulheres nos últimos dois séculos, entre os quais: amor lesbicus, safismo, tribadismo (termo usada para designar o roçar das vulvas entre duas mulheres), e outros.
Existe ainda uma historia bíblica que pode ser considerada como o mais antigo relato em termos lésbicos: o amor de Noemi e Rute (livro de Rute 1:16-17) Disse, porém, Rute: Não me instes para que te abandone, e deixe de seguir-te; porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus; 17 Onde quer que morreres morrerei eu, e ali serei sepultada. Faça-me assim o SENHOR, e outro tanto, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti. Em Rute 1:14 está a expressão "Rute se apegou a ela", aqui a palavra original hebraica utilizada para "apegou" é a mesma que é utilizada no casamento heterossexual em Génesis 2:24 - "Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.".
O tema parece ter morrido à nascença, mas de qualquer forma queremos saber o que pensam as Lésbicas ou Gayelles alentejanas e portuguesas. A nível mundial o debate está aberto havendo quem argumente que não é assunto para discussões enquanto outras tenha vestida a camisola desta campanha, iniciada por um grupo dos E.U.A. que argumentam que “Lésbica” é ofensivo e pouco “cool”. As mais activistas acusam-nas de lesbofobia interiorizada, as mais intelectuais de ignorantes e as que olham de longe está confusão, simplesmente, é lhes indiferente. E tu que opinião tens?
Um sem numero de paginas gays dirigidas a homens, têm dado eco á noticia. Também as importantes revistas internacionais deram ao tema espaço nas suas publicações para esta campanha que iniciou um grupo de amigas da costa oeste dos E.U.A. para modificar o nome “Lésbica” às lésbicas pelo de “Gay Elle”, uma mistura do vocábulo anglo-saxónico com o francês e que passaria a ser o modo contraposto de “Gay” que como é sabido significa “alegre” e “divertido”.
Estas pioneiras amigas enviarão milhares de correios electrónicos massivos anunciando o descobrimento e gerando todo o tipo de debates, algumas defenderam o conceito e outras aceitando a nova ideia por a considerarem mais “cool”, mais moderna, mais “chic” e sem carga, segundo elas, pejorativa que a sociedade colocou ao amor entre duas mulheres. Dizem ainda que querem assimilar-se aos seus pares “gays” que segundo elas , conseguem ganhar mais simpatia entre os e as heterossexuais. Mas não se ficou por aqui a ideia destas amigas, para ajudar a defender o novo vocábulo criarão um sitio na Internet especial para esta campanha. (http://www.sapphicchic.com/).
“A palavra lésbica é antiquada; não é representativa dos tempos modernos e de pessoas com um pensamento moderno. Lésbica não soa a alegre e divertido e não tão ligeira como a palavra “gay”, argumentam elas no seu site. “Pelo contrario, lesbica, soa a solitária, perdedora ou pior. E as mulheres gays merecem mais, e não menos”, terminam desafiantes.
Contudo, as lésbicas mais activistas não se deixarão amedrontar e orgulhosas saíram defendendo o termo que as identifica: “Eu sou quem sou e defende-lo-ei sem importar-me o que me queiram chamar”, disse uma mulher. “Se sou lésbica, o mundo deve respeitar-me. Não preciso rebaptizar-me para que me respeitem”, rebate.
Lésbica de Lesbos
Segundo a Wikipedia, o termo lésbica originalmente referia-se somente às habitantes da ilha de Lesbos, na Grécia. Na antiguidade, entre os séculos VI e VII a.C., morava naquela ilha a poetisa Safo, admirada por seus poemas sobre amor e beleza, em sua maioria dirigidos às mulheres. A sua obra, vasta e de alta qualidade, foi quase totalmente destruída por Gregório VII, no século XI. Por esta razão, o relacionamento amoroso entre mulheres passou a ser conhecido como lesbianismo ou safismo.
Muitos termos foram usados para descrever o amor entre mulheres nos últimos dois séculos, entre os quais: amor lesbicus, safismo, tribadismo (termo usada para designar o roçar das vulvas entre duas mulheres), e outros.
Existe ainda uma historia bíblica que pode ser considerada como o mais antigo relato em termos lésbicos: o amor de Noemi e Rute (livro de Rute 1:16-17) Disse, porém, Rute: Não me instes para que te abandone, e deixe de seguir-te; porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus; 17 Onde quer que morreres morrerei eu, e ali serei sepultada. Faça-me assim o SENHOR, e outro tanto, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti. Em Rute 1:14 está a expressão "Rute se apegou a ela", aqui a palavra original hebraica utilizada para "apegou" é a mesma que é utilizada no casamento heterossexual em Génesis 2:24 - "Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.".