O fadista e líder o PPM e deputado na Assembleia da República, Nuno da Câmara Pereira da hoje uma entrevista ao Semanário em que se refere ao casamento entre homossexuais.
O casamento é uma instituição delineada pela sociedade monogâmica através dos tempos, como forma de proteger e promover os valores da família. A garantia das ligações homossexuais, encontra já a necessária segurança nos dispositivos legais criados para o efeito, e se não, criem-se mais dispositivos. Porem o casamento só se justifica para dar continuidade à natural e sucessiva constituição de novos indivíduos, no seio do que se convencionou chamar família, pequena célula, base da sociedade, base da individualidade perante a sociedade agregadora. A diferença do género justificará sempre a diferença de atitude e esta, necessita de protecção pela necessária promoção desses valores sem os quais a despersonalização da sociedade os liquidaria em pouco tempo. A dualidade das ligações homossexuais, com o devido respeito, merecem a sua própria orgânica, merecem outros cuidados, merecem outro respeito sem necessidade de conflito, com a da família convencionada e condicionada pela própria natureza. O casamento só ainda existe, para garantir a continuidade das relações vinculadas pela geração de indivíduos, no seio de cada família. Na continuação da suas anteriores posições este deputado, que redigiu o relatório em que propôs o arquivamento da petição pela criação do Dia de Luta Contra a Homofobia, reintera a sua posição descriminatória ao não aceitar o casamento como um direito dos cidadãos mas apenas como seio para a procriação.
Será que este monarquico não lê este blogue ou vê a notícia que publicámos ontem!