Ao longo dos séculos, a homossexualidade foi permitida, proibida e perseguida, ou tolerada. E a arte é um bom exemplo disso mesmo. Durante séculos, os artistas dedicaram-se a representar nas suas obras a realidade do dia a dia. E não são poucos os que criarão obras nas quais de uma forma ou outra a homossexualidade esta presente.
Desde que um casal de cabeleireiros egípcios foi representado no seu jazigo no qual estão sepultados, muitas obras com conteúdo homossexual foram criadas ao longo dos séculos, umas vezes claramente e outras de forma dissimulada.
Tempos depois, na Antiga Grécia, a homossexualidade era uma pratica totalmente aceite entre os cidadãos das diversas polis gregas. Além desses corpos musculados e desvestidos de qualquer escultura clássica, ou do recente filme “300”, temos outros exemplos, como uma taça de vinho do séc. V a.c. na qual dois jovens se dedicam à bela arte do amor sem nenhum temor. Também desta época existem uma infinidade de loiças em que são representadas cenas de amor entre mulheres.
No posterior Império Romano a homossexualidade continuava presente no quotidiano com a permissividade das relações entre dois homens. Ou ao menos, se o cidadão livre tinha um amante escravo, já que as relações homossexuais entre homens livres estavam mal vistas. Ainda que isso não signifique que não as houvesse.
Duas das melhores conservadas cidades da Antiga Roma, Pompeia e Herculano, permitem-nos observar belos frescos onde aparecem cenas eróticas de carácter homossexual. Também umas das melhores peças do Museu Britânico, Londres, reflectem a tolerância face ás relações homossexuais, a conhecida taça Warren, em que aparece uma penetração anal.
Lamentavelmente, com a caída do Império Romano, a Europa retrocedeu no tempo e viveu uma época de obscuridade total, na qual moral crista fez desaparecer qualquer tipo de referencia à homossexualidade na arte.
É só mesmo no Renascimento quando o erotismo, a sexualidade e os nus, em principio heteresexuais, começam a reaparecer timidamente em diversos pontos da Europa.
Óbvios são os nus dos artistas renascentistas, com o seu regresso aos modelos clássicos, ou os nus da Capela Sistina de Miguel Ângelo, ou os dos dois jovens que se acariciam representados por Bartolomeo Cesi.
Na cidade de Florença os artistas começam a criar obras com conteúdo gay, motivos dissimulados nos seus quadros, á margem da cena principal. Também nesta época retoma-se a cena, que serviu posteriormente como icono gay, do martírio de S. Sebastiao.
Chegados ao séc. XVII, as cenas amorosas de mulheres começaram a preencher os quadros, mas não será até ao sec. XX que a realidade homossexual se retrate com total liberdade na arte contemporânea.
Autores como Ingrés, Coubert, com uma das que foi uma das primeiras representações lésbicas, ‘Male Couple’ de Andy Warhol, ou os rapazes de David Hockney que apresentam o amor homossexual.
Desde que um casal de cabeleireiros egípcios foi representado no seu jazigo no qual estão sepultados, muitas obras com conteúdo homossexual foram criadas ao longo dos séculos, umas vezes claramente e outras de forma dissimulada.
Tempos depois, na Antiga Grécia, a homossexualidade era uma pratica totalmente aceite entre os cidadãos das diversas polis gregas. Além desses corpos musculados e desvestidos de qualquer escultura clássica, ou do recente filme “300”, temos outros exemplos, como uma taça de vinho do séc. V a.c. na qual dois jovens se dedicam à bela arte do amor sem nenhum temor. Também desta época existem uma infinidade de loiças em que são representadas cenas de amor entre mulheres.
No posterior Império Romano a homossexualidade continuava presente no quotidiano com a permissividade das relações entre dois homens. Ou ao menos, se o cidadão livre tinha um amante escravo, já que as relações homossexuais entre homens livres estavam mal vistas. Ainda que isso não signifique que não as houvesse.
Duas das melhores conservadas cidades da Antiga Roma, Pompeia e Herculano, permitem-nos observar belos frescos onde aparecem cenas eróticas de carácter homossexual. Também umas das melhores peças do Museu Britânico, Londres, reflectem a tolerância face ás relações homossexuais, a conhecida taça Warren, em que aparece uma penetração anal.
Lamentavelmente, com a caída do Império Romano, a Europa retrocedeu no tempo e viveu uma época de obscuridade total, na qual moral crista fez desaparecer qualquer tipo de referencia à homossexualidade na arte.
É só mesmo no Renascimento quando o erotismo, a sexualidade e os nus, em principio heteresexuais, começam a reaparecer timidamente em diversos pontos da Europa.
Óbvios são os nus dos artistas renascentistas, com o seu regresso aos modelos clássicos, ou os nus da Capela Sistina de Miguel Ângelo, ou os dos dois jovens que se acariciam representados por Bartolomeo Cesi.
Na cidade de Florença os artistas começam a criar obras com conteúdo gay, motivos dissimulados nos seus quadros, á margem da cena principal. Também nesta época retoma-se a cena, que serviu posteriormente como icono gay, do martírio de S. Sebastiao.
Chegados ao séc. XVII, as cenas amorosas de mulheres começaram a preencher os quadros, mas não será até ao sec. XX que a realidade homossexual se retrate com total liberdade na arte contemporânea.
Autores como Ingrés, Coubert, com uma das que foi uma das primeiras representações lésbicas, ‘Male Couple’ de Andy Warhol, ou os rapazes de David Hockney que apresentam o amor homossexual.