O ribatejano Valdemar Garcias e o holandês Wladimir Schrijver não tiveram dúvidas quando visitaram a aldeia de Dornes (Ferreira do Zêzere) pela primeira vez: era ali que
queriam abrir a sua casa de turismo de habitação. A beleza natural da península, a tranquilidade das águas do rio Zêzere retidas pela Albufeira de Castelo de Bode e a pacatez da aldeia de Dornes encantaram o casal recém-chegado de Amesterdão, na Holanda. Depois de já terem percorrido outros países, como a Bélgica, o Brasil ou os países escandinavos, em busca do local perfeito para a sua casa de turismo, voltaram-se para Portugal, tendo procurado na Beira Baixa, no Norte Alentejano e noutros locais do Ribatejo. O fascínio de Dornes foi mais forte, tendo despertado em Wladimir uma “ligação espiritual instantânea”. Também Valdemar, originário da região, não conhecia este “pedaço de paraíso, bem no centro de Portugal”.
queriam abrir a sua casa de turismo de habitação. A beleza natural da península, a tranquilidade das águas do rio Zêzere retidas pela Albufeira de Castelo de Bode e a pacatez da aldeia de Dornes encantaram o casal recém-chegado de Amesterdão, na Holanda. Depois de já terem percorrido outros países, como a Bélgica, o Brasil ou os países escandinavos, em busca do local perfeito para a sua casa de turismo, voltaram-se para Portugal, tendo procurado na Beira Baixa, no Norte Alentejano e noutros locais do Ribatejo. O fascínio de Dornes foi mais forte, tendo despertado em Wladimir uma “ligação espiritual instantânea”. Também Valdemar, originário da região, não conhecia este “pedaço de paraíso, bem no centro de Portugal”.A casa escolhida pertencia a um habitante da aldeia e foi encontrada à venda na Internet por Valdemar. Foi depois recuperada por Wladimir que tem formação em design de interiores. Com uma decoração clássico-rústica, a Casa WladiVal oferece um ambiente acolhedor e calmo, dispondo de um jardim com uma vista privilegiada para a albufeira.
Todo o edifício possui ar condicionado, oferecendo ainda várias comodidades tecnológicas incluindo Internet de banda larga sem fios. Aliás, Valdemar salienta que esta tecnologia é essencial ao negócio porque a maioria das marcações são feitas através de e-mail. Além disso, Valdemar trabalha, a partir de casa e via Internet, como consultor de telecomunicações para uma empresa estrangeira. Foi esta a sua primeira profissão em Portugal, na Marconi, tendo depois rumado à Holanda onde trabalhou para a British Telecom, tendo adquirido formação em sete línguas (alemão, espanhol, francês, galego, holandês, inglês, italiano), o que lhe facilita hoje a vida quando recebe hóspedes estrangeiros, que já representam cerca de 80% do volume de clientes da casa. Os estrangeiros provêem habitualmente de países europeus como a Bélgica, Reino Unido, Holanda, Espanha e Itália. A maioria das vezes são amigos de antigos hóspedes que lhes recomendaram este espaço. A casa recebe também alguns hóspedes frequentes do norte de Portugal, que procuram um atendimento diferente do que é dado pelos hotéis e pelas pousadas. “Nós proporcionamos um ambiente familiar e muitos hóspedes saem a chorar quando partem porque dizem ter aqui vivido experiências inesquecíveis” reforça Valdemar, explicando que inicialmente alguns ficam surpreendidos ao ver dois homossexuais a gerir o espaço, mas que depois percebem que “os gays até são pessoas com mais bom gosto e com mais olho para os detalhes”. “As pessoas até se surpreendem porque nós bebemos cerveja e comemos petiscos como qualquer outros homem”, acrescenta.
Todo o edifício possui ar condicionado, oferecendo ainda várias comodidades tecnológicas incluindo Internet de banda larga sem fios. Aliás, Valdemar salienta que esta tecnologia é essencial ao negócio porque a maioria das marcações são feitas através de e-mail. Além disso, Valdemar trabalha, a partir de casa e via Internet, como consultor de telecomunicações para uma empresa estrangeira. Foi esta a sua primeira profissão em Portugal, na Marconi, tendo depois rumado à Holanda onde trabalhou para a British Telecom, tendo adquirido formação em sete línguas (alemão, espanhol, francês, galego, holandês, inglês, italiano), o que lhe facilita hoje a vida quando recebe hóspedes estrangeiros, que já representam cerca de 80% do volume de clientes da casa. Os estrangeiros provêem habitualmente de países europeus como a Bélgica, Reino Unido, Holanda, Espanha e Itália. A maioria das vezes são amigos de antigos hóspedes que lhes recomendaram este espaço. A casa recebe também alguns hóspedes frequentes do norte de Portugal, que procuram um atendimento diferente do que é dado pelos hotéis e pelas pousadas. “Nós proporcionamos um ambiente familiar e muitos hóspedes saem a chorar quando partem porque dizem ter aqui vivido experiências inesquecíveis” reforça Valdemar, explicando que inicialmente alguns ficam surpreendidos ao ver dois homossexuais a gerir o espaço, mas que depois percebem que “os gays até são pessoas com mais bom gosto e com mais olho para os detalhes”. “As pessoas até se surpreendem porque nós bebemos cerveja e comemos petiscos como qualquer outros homem”, acrescenta.
O casal assumiu desde o início a sua homossexualidade e diz não ter sentido nenhum tipo de preconceito da parte dos habitantes da vila de Dornes. Os dois conheceram-se na Holanda, há cerca de setes anos e casaram algum tempo depois. Já há muito que sonhavam juntar as suas capacidades profissionais, aliando a experiência de Wladimir como designer de interiores com os dotes poliglotas de Valdemar, num projecto turístico ligado à componente rural.
Com a Casa Wladival a funcionar há cerca de um ano e meio, os dois sócios dizem estar satisfeitos com a receptividade das pessoas e com a hospitalidade de todos os habitantes da vila. “Temos uma relação educada com os mais velhos, mas não nos vêem ainda como vizinhos. Mas isso é normal, mesmo que as circunstâncias da nossa vida fossem outras”, diz Wladimir.
O holandês acha que a vida em Portugal é mais simples, existe mais espaço e menos confusão. No entanto, considera que “os portugueses têm 4 vidas: a vida em família, no trabalho, a vida social e uma vida secreta”. “Na Holanda temos apenas uma vida e um rosto perante toda a sociedade, sem preconceitos ou mentiras”, diz Wladimir, criticando também a mentalidade dos portugueses no que diz respeito ao trabalho. “Em Portugal pode-se ter trinta anos e nunca ter trabalhado. Na Holanda começa-se a trabalhar muito mais cedo”, conta.
De positivo, Wladimir destaca a boa gastronomia portuguesa, a beleza natural e patrimonial do país, assim como as imensas potencialidades do interior do país a nível turístico.
Mais informações em: info@casawladival.com



